Data e Hora Atual
USD (Dólar - EUA)
R$ --
EUR (Euro - União Europeia)
R$ --
ARS (Peso Argentino - Argentina)
R$ --
BTC (Bitcoin - Criptomoeda)
R$ --
GBP (Libra Esterlina - Reino Unido)
R$ --
JPY (Iene - Japão)
R$ --
CNY (Yuan - China)
R$ --
×

Petrobras terá que pagar R$ 36 milhões por danos ambientais

petrobras-tera-que-pagar-r$-36-milhoes-por-danos-ambientais
Petrobras terá que pagar R$ 36 milhões por danos ambientais

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a condenação da Petrobras ao pagamento de  cerca de R$ 36,2 milhões por danos ambientais causados por poluição marinha na Bacia de Campos, litoral norte do Rio de Janeiro. 

A ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF) teve como base três episódios de poluição marinha ocorridos ao longo de operações da Petrobras, entre 2012 e 2019, que causaram danos ao ecossistema local: 

  • Derramamento de 7,05 m³ de mistura oleosa
  • Vazamento de 15,36 m³ de petróleo
  • Descarte irregular de efluentes sanitários e águas cinzas sem tratamento em alto mar.

A Bacia de Campos, responsável por mais de 80% da produção de petróleo do Brasil, abriga um ecossistema marinho de alta biodiversidade, incluindo espécies ameaçadas de extinção como a baleia jubarte e a tartaruga-de-pente. Os incidentes provocaram danos significativos a esses habitats, impactando a cadeia alimentar marinha e a pesca artesanal, essencial para a economia local.

Para o procurador da República Fábio Sanches, esses incidentes foram considerados como evidências de danos ambientais irreparáveis. Segundo ele, o valor da condenação será utilizado para financiar ações de reparação e proteção ambiental. 

“A exploração de petróleo na região gera um passivo ambiental significativo, com riscos constantes de vazamentos e derramamentos”, avaliou.

Ação

A ação pela reparação dos danos causados pela Petrobras teve início com a proposição de uma ação civil pública, em 2022, inicialmente rejeitada pela 1ª Vara Federal de Macaé, que considerou os argumentos do Ministério Público improcedentes. Em segunda instância, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), determinou, em julho de 2023, a condenação da Petrobras.

Na ação, o MPF acusou a Petrobras de derramamento de substâncias no mar, descumprimento de licença ambiental e descarte irregular de esgoto, fundamentando a ação em leis ambientais e princípios jurídicos como o da responsabilidade objetiva e do poluidor-pagador.

A decisão do TRF-2 foi confirmada pelo STJ, na última terça-feira, (25) que manteve o acórdão sem alterações, encerrando a disputa judicial.

A Agência Brasil aguarda manifestação da Petrobras sobre a decisão da Justiça. 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Descubra mais sobre Horto Mídia

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading