Desenvolvimento econômico da região mobiliza empresários e Poder Público em Hortolândia

Palestra do secretário estadual Jorge Lima, nesta quinta-feira (31/10), foi realizada na Câmara Municipal. Cerca de 70 pessoas, dentre elas representantes do Poder Público, lideranças empresariais e agentes econômicos locais e regionais, assistiram, na tarde desta quinta-feira (31/10), à palestra “Desenvolvimento Econômico na região de Hortolândia”, ministrada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Jorge Lima, no plenário da Câmara Municipal, no Pq. Gabriel. O evento, que teve o apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Inovação, contou com a presença do prefeito José Nazareno Zezé Gomes. “Tratamos as empresas da cidade como uma pérola, porque são responsáveis pela riqueza, por tudo aquilo que produzem. Hortolândia, para quem chega hoje, parece que já nasceu assim. Mas para aqueles mais antigos, principalmente das grandes empresas que estavam há muitos anos na cidade, aos moradores, aos trabalhadores e trabalhadoras, esses sabem que não tinha saneamento básico, não tinha água, não tinha esgoto. Era cidade do barro, do pé vermelho e as pessoas tinham vergonha de falar que moravam em Hortolândia. É muito importante fazer essa retrospectiva, até porque o crescimento fantástico da cidade, hoje aos 33 anos, se dá a tudo aquilo que foi construído por várias mãos, por esses empresários que acreditavam na cidade, uma gestão pública autêntica de qualidade, que resolveu fazer o melhor, que foi cuidar do saneamento básico. Hoje, Hortolândia é uma cidade que todos querem para morar e é um atrativo para as empresas. Estamos naquele eixo entre a Anhanguera e a Bandeirantes e a poucos quilômetros do aeroporto. Temos 99% de esgoto coletado e 100% tratado, água na torneira, energia de qualidade, mais de 90 km de fibra ótica. Tudo isso é um atrativo interessantíssimo para as empresas que querem também estar na nossa cidade e hoje para nós é um motivo de orgulho”, ressaltou Zezé Gomes. Durante o encontro, Jorge Lima apresentou o Plano de Desenvolvimento Regional do governo paulista e convidou as lideranças presentes a formarem uma coalizão empresarial a fim de fomentar o crescimento local e regional, criar impacto na vida da população e estimular tanto uma maior sinergia na cadeia produtiva quanto a vocação industrial do território. Segundo ele, a proposta vem sendo apresentada a todos os municípios paulistas e busca discutir medidas deste plano que possam “viabilizar formas de incentivo ao empreendedorismo, atração de investimentos e fortalecimento da economia local, de acordo com as vocações de cada região”. “Estamos preparados para fazer São Paulo voltar a ser o destaque industrial. Vamos criar as coalizões para inserir todas as regiões administrativas no PIB paulista. Com isso, podemos direcionar os nossos programas para atender as demandas de cada região”, afirmou Lima. A coalização também contemplaria qualificação profissional, linhas de crédito para empreendedorismo e atração de novos investimentos para o território e a região. Entre os presentes estava o presidente da Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária), Vicente Abate, que vê com bons olhos a formação da coalizão em Hortolândia e região. “O governo do estado tem feito um trabalho excelente nesse sentido de agregar valor ao estado de São Paulo e Hortolândia está no centro dessas atenções. Estou muito feliz de estar aqui em Hortolândia, que eu diria que é a minha segunda terra, porque temos atividades ferroviárias na cidade, através da Greenbrier Maxion e da CAF. Estamos felizes com essa situação e dando todo o apoio ao governo do estado de São Paulo, porque sabemos que nós teremos uma retribuição do estado ao setor ferroviário. Podemos contribuir no sentido de oferecer alternativas a essa coalizão, no sentido de fazer estudos, projetos na área da indústria ferroviária e isso vai ser passado para o governo da cidade, para o prefeito, e também para o próprio governador”, afirmou Abate. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Inovação de Hortolândia, Dimas Corrêa Pádua, esta sinergia entre o Poder Público Estadual e Municipal e a iniciativa privada, na área econômica, é bastante relevante, sobretudo pela força do setor industrial no município.   “Esta política pública estadual vem casar com aquilo que a gente pensa aqui no nosso município com relação à ampliação das unidades produtivas e à geração de mais emprego. É  de suma importância otimizar as relações entre as unidades produtivas do território com a região. O setor industrial no nosso município é o que mais produz riqueza no território. Hoje representa 38% do PIB (Produto Interno Bruto) municipal e, para tanto, é fundamental a gente pensar em maximizar e otimizar as relações entre as unidades produtivas. Dessa forma, poderemos gerar mais emprego, melhorar a renda e assim desenvolver mais, buscando qualidade de vida aos nossos trabalhadores”, afirmou o secretário. Pádua estima que o PIB de

Nov 1, 2024 - 09:44
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Desenvolvimento econômico da região mobiliza empresários e Poder Público em Hortolândia

Palestra do secretário estadual Jorge Lima, nesta quinta-feira (31/10), foi realizada na Câmara Municipal.

Cerca de 70 pessoas, dentre elas representantes do Poder Público, lideranças empresariais e agentes econômicos locais e regionais, assistiram, na tarde desta quinta-feira (31/10), à palestra “Desenvolvimento Econômico na região de Hortolândia”, ministrada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Jorge Lima, no plenário da Câmara Municipal, no Pq. Gabriel. O evento, que teve o apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Inovação, contou com a presença do prefeito José Nazareno Zezé Gomes.

“Tratamos as empresas da cidade como uma pérola, porque são responsáveis pela riqueza, por tudo aquilo que produzem. Hortolândia, para quem chega hoje, parece que já nasceu assim. Mas para aqueles mais antigos, principalmente das grandes empresas que estavam há muitos anos na cidade, aos moradores, aos trabalhadores e trabalhadoras, esses sabem que não tinha saneamento básico, não tinha água, não tinha esgoto. Era cidade do barro, do pé vermelho e as pessoas tinham vergonha de falar que moravam em Hortolândia. É muito importante fazer essa retrospectiva, até porque o crescimento fantástico da cidade, hoje aos 33 anos, se dá a tudo aquilo que foi construído por várias mãos, por esses empresários que acreditavam na cidade, uma gestão pública autêntica de qualidade, que resolveu fazer o melhor, que foi cuidar do saneamento básico. Hoje, Hortolândia é uma cidade que todos querem para morar e é um atrativo para as empresas. Estamos naquele eixo entre a Anhanguera e a Bandeirantes e a poucos quilômetros do aeroporto. Temos 99% de esgoto coletado e 100% tratado, água na torneira, energia de qualidade, mais de 90 km de fibra ótica. Tudo isso é um atrativo interessantíssimo para as empresas que querem também estar na nossa cidade e hoje para nós é um motivo de orgulho”, ressaltou Zezé Gomes.

Durante o encontro, Jorge Lima apresentou o Plano de Desenvolvimento Regional do governo paulista e convidou as lideranças presentes a formarem uma coalizão empresarial a fim de fomentar o crescimento local e regional, criar impacto na vida da população e estimular tanto uma maior sinergia na cadeia produtiva quanto a vocação industrial do território. Segundo ele, a proposta vem sendo apresentada a todos os municípios paulistas e busca discutir medidas deste plano que possam “viabilizar formas de incentivo ao empreendedorismo, atração de investimentos e fortalecimento da economia local, de acordo com as vocações de cada região”.

“Estamos preparados para fazer São Paulo voltar a ser o destaque industrial. Vamos criar as coalizões para inserir todas as regiões administrativas no PIB paulista. Com isso, podemos direcionar os nossos programas para atender as demandas de cada região”, afirmou Lima.

A coalização também contemplaria qualificação profissional, linhas de crédito para empreendedorismo e atração de novos investimentos para o território e a região.

Entre os presentes estava o presidente da Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária), Vicente Abate, que vê com bons olhos a formação da coalizão em Hortolândia e região.

“O governo do estado tem feito um trabalho excelente nesse sentido de agregar valor ao estado de São Paulo e Hortolândia está no centro dessas atenções. Estou muito feliz de estar aqui em Hortolândia, que eu diria que é a minha segunda terra, porque temos atividades ferroviárias na cidade, através da Greenbrier Maxion e da CAF. Estamos felizes com essa situação e dando todo o apoio ao governo do estado de São Paulo, porque sabemos que nós teremos uma retribuição do estado ao setor ferroviário. Podemos contribuir no sentido de oferecer alternativas a essa coalizão, no sentido de fazer estudos, projetos na área da indústria ferroviária e isso vai ser passado para o governo da cidade, para o prefeito, e também para o próprio governador”, afirmou Abate.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Inovação de Hortolândia, Dimas Corrêa Pádua, esta sinergia entre o Poder Público Estadual e Municipal e a iniciativa privada, na área econômica, é bastante relevante, sobretudo pela força do setor industrial no município.  

“Esta política pública estadual vem casar com aquilo que a gente pensa aqui no nosso município com relação à ampliação das unidades produtivas e à geração de mais emprego. É  de suma importância otimizar as relações entre as unidades produtivas do território com a região. O setor industrial no nosso município é o que mais produz riqueza no território. Hoje representa 38% do PIB (Produto Interno Bruto) municipal e, para tanto, é fundamental a gente pensar em maximizar e otimizar as relações entre as unidades produtivas. Dessa forma, poderemos gerar mais emprego, melhorar a renda e assim desenvolver mais, buscando qualidade de vida aos nossos trabalhadores”, afirmou o secretário.

Pádua estima que o PIB de Hortolândia em 2024 girará em torno dos R$ 23 bilhões, distribuindo-se em quatro setores principais: 38% – indústria, 17% construção civil, 13% serviços (sobretudo da área tecnológica) e 12% logística. Uma das principais ferramentas usadas para aferir a atividade econômica, o PIB mede o valor dos bens e serviços finais produzidos, em determinado período, em uma localidade ou região.