“Cuidado com a insatisfação: ela levou Adão e Eva à queda”, alerta pastor
Deus está sempre pronto para perdoar e restaurar quem decide voltar para Ele. Essa é a principal lição da parábola do Filho Pródigo, que foi tema da mensagem do pastor Joel Engel na terça-feira (12). “Essa parábola mostra algo que, para muitas culturas, especialmente no Oriente Médio, é impensável: um filho confrontar seu pai, pedindo sua parte da herança antes da morte dele”, iniciou Engel. “Esse pedido sugere mais do que uma simples divisão de bens; ele indica que o filho desejava a morte do pai. Para ele, o que o pai pensava não tinha o menor valor.” Por isso, Engel acredita que essa parábola é para todos os cristãos que são tentados a estarem insatisfeitos:“Quando o filho pede parte de sua herança, isso vem de uma insatisfação. Ele não se sentia completo. A verdadeira felicidade vem quando você está satisfeito com o que tem. Então, cuidado com o sentimento de insatisfação. A insatisfação levou Adão e Eva à queda. Eles já tinham o paraíso, mas o diabo disse: ‘Vocês merecem mais do que isso’”. Segundo ele, essa mesma insatisfação é o que leva o filho pródigo a sair de casa em busca de algo mais, sem perceber o valor do que já tinha. “A verdadeira felicidade vem quando você está satisfeito com o que Deus te deu. Se você não é feliz com o que Deus te deu, você pode ter tudo, e nunca estará satisfeito.” Consequência e recomeço Para Engel, muitos se encontram na mesma situação do filho pródigo. Por isso, ele alerta: “Quanto mais longe do pai, mais perto dos porcos”. “Esse jovem pegou o dinheiro sem dar valor ao esforço do pai para conquistar esses bens. Mas quando o dinheiro acabou, também acabaram os amigos e veio um período de crise — a ponto de ele desejar a comida dos porcos. Na cultura judaica, os porcos representam o que há de mais sujo.” Joel Engel apontou para o momento decisivo da parábola, quando o filho pródigo “cai em si”. “É nesse ponto que ele começa a valorizar aquilo que ele não dava valor. Ele percebe que o bem mais precioso não era a herança, mas o amor do pai”, afirmou. “O filho queria os bens de seu pai, mas o pai quer o bem de seus filhos. Essa parábola nos mostra o quanto somos egoístas. Nós decidimos abandonar Deus, e isso machuca o coração do Pai”, acrescentou o pastor. Restauração completa Engel destacou a figura do pai na parábola como o centro da história, refletindo o caráter de Deus. “A pessoa mais importante não são os filhos, mas o pai. Essa parábola nos ensina sobre o amor incondicional de Deus, que está sempre pronto para correr ao encontro do pecador que se arrepende”, disse ele. Engel explicou o simbolismo dos detalhes da restauração que o pai concede ao filho: Sandálias nos pés: “As sandálias representam que o filho volta a ser parte da família, sendo tratado como um membro e não como servo. Ele é restaurado como filho.” Anel no dedo: “O anel representa a autoridade devolvida, o sinal de que o filho recupera sua posição de honra e responsabilidade.” Vestes novas: “As vestes simbolizam a restauração plena da dignidade. O pai está dizendo: ‘Você é meu filho e sempre será’. Deus não nos vê pelas nossas falhas, mas pelo amor que Ele tem por nós.” Para Engel, a parábola, acima de tudo, aponta para Cristo: “Para que o filho volte para casa, algo tem que morrer: o Cordeiro. Jesus morreu para que pudéssemos viver. Deus está sempre pronto para ir ao encontro do pecador arrependido”. Engel encerrou sua mensagem observando que “ainda que você esteja enfrentando algo difícil, o pior possível, se isso te levar para Deus, é uma coisa boa. Dê glória a Deus em todas as situações”. O pastor lembra que Deus sempre está disposto a perdoar: “Ele está esperando por você, com os braços abertos, pronto para lhe dar um novo começo”. Veja a pregação completa:
Deus está sempre pronto para perdoar e restaurar quem decide voltar para Ele. Essa é a principal lição da parábola do Filho Pródigo, que foi tema da mensagem do pastor Joel Engel na terça-feira (12).
“Essa parábola mostra algo que, para muitas culturas, especialmente no Oriente Médio, é impensável: um filho confrontar seu pai, pedindo sua parte da herança antes da morte dele”, iniciou Engel. “Esse pedido sugere mais do que uma simples divisão de bens; ele indica que o filho desejava a morte do pai. Para ele, o que o pai pensava não tinha o menor valor.”
Por isso, Engel acredita que essa parábola é para todos os cristãos que são tentados a estarem insatisfeitos:“Quando o filho pede parte de sua herança, isso vem de uma insatisfação. Ele não se sentia completo. A verdadeira felicidade vem quando você está satisfeito com o que tem. Então, cuidado com o sentimento de insatisfação. A insatisfação levou Adão e Eva à queda. Eles já tinham o paraíso, mas o diabo disse: ‘Vocês merecem mais do que isso’”.
Segundo ele, essa mesma insatisfação é o que leva o filho pródigo a sair de casa em busca de algo mais, sem perceber o valor do que já tinha. “A verdadeira felicidade vem quando você está satisfeito com o que Deus te deu. Se você não é feliz com o que Deus te deu, você pode ter tudo, e nunca estará satisfeito.”
Consequência e recomeço
Para Engel, muitos se encontram na mesma situação do filho pródigo. Por isso, ele alerta: “Quanto mais longe do pai, mais perto dos porcos”.
“Esse jovem pegou o dinheiro sem dar valor ao esforço do pai para conquistar esses bens. Mas quando o dinheiro acabou, também acabaram os amigos e veio um período de crise — a ponto de ele desejar a comida dos porcos. Na cultura judaica, os porcos representam o que há de mais sujo.”
Joel Engel apontou para o momento decisivo da parábola, quando o filho pródigo “cai em si”. “É nesse ponto que ele começa a valorizar aquilo que ele não dava valor. Ele percebe que o bem mais precioso não era a herança, mas o amor do pai”, afirmou.
“O filho queria os bens de seu pai, mas o pai quer o bem de seus filhos. Essa parábola nos mostra o quanto somos egoístas. Nós decidimos abandonar Deus, e isso machuca o coração do Pai”, acrescentou o pastor.
Restauração completa
Engel destacou a figura do pai na parábola como o centro da história, refletindo o caráter de Deus. “A pessoa mais importante não são os filhos, mas o pai. Essa parábola nos ensina sobre o amor incondicional de Deus, que está sempre pronto para correr ao encontro do pecador que se arrepende”, disse ele.
Engel explicou o simbolismo dos detalhes da restauração que o pai concede ao filho:
Sandálias nos pés: “As sandálias representam que o filho volta a ser parte da família, sendo tratado como um membro e não como servo. Ele é restaurado como filho.”
Anel no dedo: “O anel representa a autoridade devolvida, o sinal de que o filho recupera sua posição de honra e responsabilidade.”
Vestes novas: “As vestes simbolizam a restauração plena da dignidade. O pai está dizendo: ‘Você é meu filho e sempre será’. Deus não nos vê pelas nossas falhas, mas pelo amor que Ele tem por nós.”
Para Engel, a parábola, acima de tudo, aponta para Cristo: “Para que o filho volte para casa, algo tem que morrer: o Cordeiro. Jesus morreu para que pudéssemos viver. Deus está sempre pronto para ir ao encontro do pecador arrependido”.
Engel encerrou sua mensagem observando que “ainda que você esteja enfrentando algo difícil, o pior possível, se isso te levar para Deus, é uma coisa boa. Dê glória a Deus em todas as situações”.
O pastor lembra que Deus sempre está disposto a perdoar: “Ele está esperando por você, com os braços abertos, pronto para lhe dar um novo começo”.