Hortolândia começa a realizar pesquisa acarológica para verificar presença de carrapatos em áreas públicas
Prefeitura realizou primeira pesquisa em uma área localizada na região do Jardim Santa Esmeralda, nesta semana Hortolândia inicia uma ação importante para reforçar os trabalhos de prevenção e enfrentamento à Febre Maculosa. A Prefeitura realizou a primeira pesquisa acarológica, nesta semana. A ação foi feita por agentes da UVZ (Unidade de Vigilância de Zoonoses), órgão da Secretaria de Saúde, em uma área pública localizada na rua Diamante, na região do Jardim Santa Esmeralda. A pesquisa é resultado da capacitação que a UVZ teve em outubro deste ano, ministrada pela Coordenadoria de Controle de Doenças/Vetores (antiga SUCEN – Superintendência de Controle de Endemias), órgão vinculado ao governo do Estado. O órgão da Prefeitura havia solicitado o treinamento ao Estado. Ao receber a formação, o objetivo da UVZ é dar maior agilidade às ações contra o carrapato, animal artrópode que é o vetor de transmissão da Febre Maculosa. Assim, com as equipes capacitadas, o órgão terá maior autonomia para realizar a pesquisa acarológica em outras áreas da cidade sempre que for necessário. A formação incluiu ainda treinamento das equipes para identificar diferentes espécies de carrapato com uso de microscópio. A primeira pesquisa acarológica foi realizada numa área verde localizada na rua Diamante, no Jardim Santa Esmeralda. De acordo com a veterinária da UVZ, Tosca de Lucca Benini Tomass, o órgão já monitorava o local como área com suspeita de presença de carrapato, portanto com risco de transmissão de Febre Maculosa para humanos. A veterinária explica que a pesquisa é para verificar se há carrapato em uma determinada área. Para realizar a pesquisa, as equipes do órgão vestiram EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para facilitar a identificação de animais que, porventura, tenham grudado nas EPIs dos agentes durante a realização da atividade. DETECÇÃO A detecção de carrapatos foi feita por meio de duas técnicas. Uma delas é a de arrasto, por meio da qual as equipes arrastam um pano sobre o solo para capturar o animal. A outra técnica é armadilha com gelo seco, que consiste em colocar o material sobre o solo e por cima um pano estendido. A armadilha é mantida pelo período de 1h30 a 2h. “O gelo seco libera dióxido de carbono (CO2), gás liberado na respiração por organismos vivos. Ao utilizar esse material, a armadilha simula a presença de animais, o que atrai os carrapatos”, explica a veterinária Tosca de Lucca Benini Tomass. Os carrapatos capturados foram recolhidos pelas equipes da UVZ, que farão o trabalho de identificação dos mesmos. A veterinária ressalta que a pesquisa acarológica é uma ação importante de prevenção contra a Febre Maculosa. Mediante a confirmação da presença de carrapatos, a UVZ já sinalizou a área com a colocação de uma placa para alertar a população para evitar entrar no local em razão do risco de contrair a doença. “Além disso, vamos informar isso para a UBS (Unidade Básica de Saúde) que atende a população do território onde está essa área sinalizada com presença de carrapato. O objetivo é orientar as equipes da UBS para que fiquem cientes e atentas caso atendam pacientes com suspeita de Febre Maculosa”, salienta Tosca. A previsão é que o órgão continue a realizar a pesquisa acarológica no início do próximo ano. De acordo com a veterinária, há outras áreas da cidade que são monitoradas pela UVZ também com suspeita de ter carrapato. FEBRE MACULOSA De acordo com a Vigilância Epidemiológica, a Febre Maculosa é transmitida para o ser humano pela picada do carrapato-estrela infectado com a bactéria Rickettsia rickettsii, que causa a doença. O carrapato é um animal artrópode da mesma classe da aranha que vive em áreas verdes, de mata ou à beira de córregos, rios, lagoas e lagos. O carrapato pode ficar grudado no corpo de animais como capivaras e cavalos. O órgão salienta que a evolução da doença acontece num curto espaço de tempo, entre quatro a cinco dias após o início dos sintomas. Dentre os principais sintomas estão febre alta, cefaleia, náusea, vômito, dor abdominal, mal-estar generalizado, manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos que se espalham nas palmas e solas dos pés, entre outros. A progressão da doença varia de pessoa para pessoa. Por isso, nem todos os pacientes podem apresentar os sinais ou sintomas listados acima. A Febre Maculosa pode levar a óbito, por isso a Vigilância Epidemiológica orienta as pessoas com suspeita da doença a procurar ajuda médica e evitar fazer a automedicação. Segundo dados da Vigilância Epidemiológica, também órgão da Secretaria de Saúde, neste ano o município tem 199 casos notificados de Febre Maculosa, dos quais um positivo e nenhum óbito.
Prefeitura realizou primeira pesquisa em uma área localizada na região do Jardim Santa Esmeralda, nesta semana
Hortolândia inicia uma ação importante para reforçar os trabalhos de prevenção e enfrentamento à Febre Maculosa. A Prefeitura realizou a primeira pesquisa acarológica, nesta semana. A ação foi feita por agentes da UVZ (Unidade de Vigilância de Zoonoses), órgão da Secretaria de Saúde, em uma área pública localizada na rua Diamante, na região do Jardim Santa Esmeralda.
A pesquisa é resultado da capacitação que a UVZ teve em outubro deste ano, ministrada pela Coordenadoria de Controle de Doenças/Vetores (antiga SUCEN – Superintendência de Controle de Endemias), órgão vinculado ao governo do Estado.
O órgão da Prefeitura havia solicitado o treinamento ao Estado. Ao receber a formação, o objetivo da UVZ é dar maior agilidade às ações contra o carrapato, animal artrópode que é o vetor de transmissão da Febre Maculosa. Assim, com as equipes capacitadas, o órgão terá maior autonomia para realizar a pesquisa acarológica em outras áreas da cidade sempre que for necessário. A formação incluiu ainda treinamento das equipes para identificar diferentes espécies de carrapato com uso de microscópio.
A primeira pesquisa acarológica foi realizada numa área verde localizada na rua Diamante, no Jardim Santa Esmeralda. De acordo com a veterinária da UVZ, Tosca de Lucca Benini Tomass, o órgão já monitorava o local como área com suspeita de presença de carrapato, portanto com risco de transmissão de Febre Maculosa para humanos.
A veterinária explica que a pesquisa é para verificar se há carrapato em uma determinada área. Para realizar a pesquisa, as equipes do órgão vestiram EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para facilitar a identificação de animais que, porventura, tenham grudado nas EPIs dos agentes durante a realização da atividade.
DETECÇÃO
A detecção de carrapatos foi feita por meio de duas técnicas. Uma delas é a de arrasto, por meio da qual as equipes arrastam um pano sobre o solo para capturar o animal. A outra técnica é armadilha com gelo seco, que consiste em colocar o material sobre o solo e por cima um pano estendido. A armadilha é mantida pelo período de 1h30 a 2h.
“O gelo seco libera dióxido de carbono (CO2), gás liberado na respiração por organismos vivos. Ao utilizar esse material, a armadilha simula a presença de animais, o que atrai os carrapatos”, explica a veterinária Tosca de Lucca Benini Tomass. Os carrapatos capturados foram recolhidos pelas equipes da UVZ, que farão o trabalho de identificação dos mesmos.
A veterinária ressalta que a pesquisa acarológica é uma ação importante de prevenção contra a Febre Maculosa. Mediante a confirmação da presença de carrapatos, a UVZ já sinalizou a área com a colocação de uma placa para alertar a população para evitar entrar no local em razão do risco de contrair a doença.
“Além disso, vamos informar isso para a UBS (Unidade Básica de Saúde) que atende a população do território onde está essa área sinalizada com presença de carrapato. O objetivo é orientar as equipes da UBS para que fiquem cientes e atentas caso atendam pacientes com suspeita de Febre Maculosa”, salienta Tosca.
A previsão é que o órgão continue a realizar a pesquisa acarológica no início do próximo ano. De acordo com a veterinária, há outras áreas da cidade que são monitoradas pela UVZ também com suspeita de ter carrapato.
FEBRE MACULOSA
De acordo com a Vigilância Epidemiológica, a Febre Maculosa é transmitida para o ser humano pela picada do carrapato-estrela infectado com a bactéria Rickettsia rickettsii, que causa a doença. O carrapato é um animal artrópode da mesma classe da aranha que vive em áreas verdes, de mata ou à beira de córregos, rios, lagoas e lagos. O carrapato pode ficar grudado no corpo de animais como capivaras e cavalos.
O órgão salienta que a evolução da doença acontece num curto espaço de tempo, entre quatro a cinco dias após o início dos sintomas. Dentre os principais sintomas estão febre alta, cefaleia, náusea, vômito, dor abdominal, mal-estar generalizado, manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos que se espalham nas palmas e solas dos pés, entre outros.
A progressão da doença varia de pessoa para pessoa. Por isso, nem todos os pacientes podem apresentar os sinais ou sintomas listados acima. A Febre Maculosa pode levar a óbito, por isso a Vigilância Epidemiológica orienta as pessoas com suspeita da doença a procurar ajuda médica e evitar fazer a automedicação.
Segundo dados da Vigilância Epidemiológica, também órgão da Secretaria de Saúde, neste ano o município tem 199 casos notificados de Febre Maculosa, dos quais um positivo e nenhum óbito.